Para que a reprodução aconteça, estão envolvidos diferentes processos no corpo da mulher. Todo o seu sistema reprodutor deve estar em bom funcionamento para que a gravidez ocorra de forma saudável.
As mulheres possuem uma reserva ovariana desde o nascimento, quantidade de folículos armazenados nos ovários. Eles se desenvolvem ao longo de cada ciclo menstrual e liberam os óvulos maduros para que ocorra a fecundação.
Existem algumas alterações e doenças capazes de interferir nesse processo e causar a infertilidade da mulher, dificultando a busca pela gravidez. Obstruções em órgãos essenciais, e desequilíbrio hormonal estão entre os fatores que podem interferir na fertilidade.
É comum que a reserva ovariana da mulher diminua ao longo de sua vida reprodutiva, tendo uma queda mais acentuada a partir dos 35 anos. A quantidade e a qualidade dos folículos, dessa forma, torna menor também as chances de engravidar.
Por volta dos 45-50 anos é comum que a menopausa ocorra, quando os folículos cessam e não ocorre a ovulação para a liberação dos gametas. Em alguns casos, pode ocorrer a menopausa precoce, ou falência ovariana precoce, quando a liberação dos óvulos é interrompida de forma antecipada.
Essa condição pode ser consequência de anormalidades genéticas, doenças ou, em alguns casos, ocorre sem explicação aparente. Mulheres com esse problema podem procurar ajuda na reprodução assistida para terem filhos.
Neste texto, saiba o que é a menopausa precoce e entenda como ela pode dificultar a gravidez.
A mulher possui dois ovários em seu sistema reprodutor, responsáveis por promover o desenvolvimento dos folículos e a liberação dos óvulos para a fecundação e pela produção dos hormônios sexuais femininos. Em sua vida reprodutiva, esse processo acontece durante os ciclos menstruais e não há reposição dos folículos utilizados.
Com o passar do tempo, os ovários envelhecem junto com a mulher e seu funcionamento é comprometido. Como novos folículos não são produzidos, é natural diminuírem em quantidade. Além disso, a qualidade também é afetada.
Por volta dos 45-50 anos a mulher passa pela menopausa, quando ocorrem irregularidades na menstruação, diminuição da ovulação, redução da fertilidade, até que acontece a perda irreversível dessas funções.
Algumas mulheres podem sofrer com a menopausa antes de atingir a idade comum. Quando acontece antes dos 40 anos, essa condição é conhecida como menopausa precoce ou falência ovariana precoce. Pode ser motivada por diferentes condições e afeta a qualidade de vida da mulher, causando também a sua infertilidade.
Além de interromper a liberação dos óvulos, o funcionamento dos ovários é comprometido e não ocorre a produção dos hormônios sexuais, como o estrogênio e a progesterona.
Os sintomas comuns, nesse caso, são alterações menstruais, redução da libido, alterações de humor, fogachos – ondas de calor intenso principalmente em face e pescoço –, pele seca, cabelos mais finos, ganho de peso, diminuição da elasticidade da pele, dores de cabeça, entre outros. Além disso, a mulher pode sofrer com interferências em sua fertilidade.
A menopausa precoce pode acontecer com mulheres que já nascem com uma reserva ovariana menor do que o esperado ou quando esses folículos são consumidos de forma mais acelerada.
Pode ser ocasionada por anormalidades genéticas, doenças autoimunes, exposição a toxinas, ou até mesmo sem nenhuma explicação aparente. Ao identificar os primeiros sinais (principalmente a modificação na duração do ciclo menstrual), é necessário passar por uma investigação detalhada para diagnosticar o problema e auxiliar no melhor tratamento.
A reprodução é um processo que exige diversos aspectos de fertilidade em boas condições. Para que ela aconteça de forma saudável, a mulher deve ter seus órgãos do sistema reprodutor em bom estado.
As alterações na ovulação estão entre as principais causas de infertilidade na mulher. A menopausa precoce provoca exatamente a interrupção da liberação dos óvulos, impossibilitando a fecundação.
Dessa forma, mulheres com esta condição podem procurar auxílio médico para buscar a gravidez. A medicina reprodutiva possui técnicas muito avançadas, que podem resolver essas questões de disfunções na ovulação.
A reprodução assistida conta com técnicas muito eficientes em diferentes tipos de alterações, auxiliando em casos de infertilidade masculina e feminina. A principal delas é a fertilização in vitro (FIV), considerada a de maior complexidade.
A FIV possui, ainda, técnicas complementares que são utilizadas para aumentar as possibilidades de sucesso do tratamento. Uma dessas opções é a doação de óvulos para mulheres que desejam ter filhos e não podem engravidar com os próprios gametas.
Essa doação pode ser feita de forma voluntária ou compartilhada, sendo a primeira realizada por mulheres com material biológico saudável e excedente em tratamentos de fertilidade ou por parentes de até quarto grau dos pacientes em tratamento, desde que não incorra em consanguinidade.
Já a segunda, é feita quando a doadora e a receptora passam pela FIV e uma delas não possui gametas para a reprodução. Nesses casos, elas dividem também os custos dos procedimentos.
Existem regras que regulamentam este tipo de procedimento para garantir que todas as pessoas envolvidas estejam seguradas legalmente. Todo o tratamento é direcionado de acordo com a situação de cada casal, pois a individualização é essencial para aumentar as chances de gravidez.
Se você tem interesse nesse assunto, leia mais sobre a infertilidade feminina e conheça outras possíveis causas desse problema que atinge tantas mulheres em idade reprodutiva.
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